Presidente do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça Josy

Belíssima iniciativa e um Muito Obrigado por realizar sonhos e crescimento em nossas vidas

USINA DA DANÇA APRESENTA-SE NO FESTIVAL SOCIAL DE DANÇA DA ESPANHA

26 de abril - Convent de Sant Agusti Coreografia: MOVA-ME USINA DA DANCA

Aulas de Artes plásticas

Confecções das lembranças do dia das mães

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Agenda


quinta-feira, 5 de junho de 2014

MELUSINA: A ARTE DE VESTIR


Jay Briggs é um fashion designer,
que trabalha com peças
contemporâneas e…
ousadas! Nesse trabalho –
 Melusina, explorou
 a temática “coroas”,
 com penas, rendas e tules,
 que me lembrou um pouco
 os trajes do
nosso carnaval brasileiro.
 O fotógrafo Fabio Esposito 
retratou suas peças com
 uma enorme delicadeza, 
e, aqui, a moda se transformou
em arte de vestir.
___
Jay Briggs is a fashion designer
who works with contemporary and… 
bold pieces! In this work – 
Melusinaexplored the theme 
crowns”,with feather-wings,
 which reminded me a bit of 
our costumes Brazilian Carnival
Photographer Fabio
 Esposito portrayed their parts
 with a huge delicacy, and here
fashion has turned into wearable art.








M. Alice Andrade de Carvalho | 30 de May de 2014 at 2:22 PM | Tags: arte, estilista, jay briggs, moda | Categories: Arte | URL: http://wp.me/p4FCG-kC 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Oficina de Circo com os Alunos da Usina da Dança em Miguelópolis - SP













quinta-feira, 22 de maio de 2014

REFERÊNCIAS DE PESQUISA DAS AULAS DE CIRCO

AULAS DE CIRCO COM MAMUTE NA USINA DA DANÇA

CANAL DE MALABARISMO – www.youtube/malabarismo
Canais de Vídeos e Tutorais: Aulas de como fazer / aprender /malabarize-se  / Vídeos de vários tipos de malabares diferentes separados por modalidades
MALABARES: Bolas, contato, clave, swing, diabolô, etc.
  ü  Como construir suas bolinhas de malabares artesanais
  ü  ONDE COMPRAR- LOJAS
- DXM Malabarix
- JR Malabaris – Loja Virtual
VÍDEOS:
- O Mamute Malabarista – Meu Vídeo  http://youtu.be/iT5bWNfdaqo
- Visual Juggling 1.0 – CYRILLE  http://youtu.be/hEzcF_Ohtjs

FACEBOOK:  Marcelo Mamute



terça-feira, 20 de maio de 2014

quinta-feira, 1 de maio de 2014

USINA DA DANÇA APRESENTA-SE NO FESTIVAL SOCIAL DE DANÇA DA ESPANHA

Barcelona, abril de 2014. A delega-ção formada por alunos, professores e co-ordenação da Usina da Dança participou do Festival Social de Danza - Tudanzas. Foi uma maratona de seis apresentações em espaços públicos ao longo de seis dias. A presença no Festival foi definida pela coordenação do IORM, a partir da orientação da presidente do IORM, Josi-mara Ribeiro de Mendonça que é entu-siasta do intercâmbio proporcionado por experiências de viagens internacionais dos participantes de experiências artís-ticas. “Quem viaja traz na bagagem in-formações importantes que devem ser disseminadas e trocadas com todos da Usina da Dança”.
O Festival Tudanzas aconteceu nos bairros Sant Pere, Santa Caterina e La Ribera. A proposta foi a ocupação de espaços urbanos públicos e privados. Foi concebido pela bailarina Ana Leitão como um Festival de forte apelo de difusão so-cial da arte, com a missão de articular pessoas de diversos locais, trabalho vo-luntariado, workshops, apresentações de dança, teatro, artes plásticas, arquitetura, urbanismo e performances. Foi uma rea-lização conjunta da Associación Cultural Bacantoh e ao Laboratório de Arquitec-tura e Danza Urbanismo Danzado. Pro-pôs e firmou uma rede de contatos entre pessoas para a troca de informações e conhecimentos. E deu muito certo.
A programação incluiu espetáculos de música e dança, com apresentações que representaram a arte conceitual e a arte tradicional, fomentando a coexistência e influência de culturas, conceitos, filosofias, e pensamentos em torno da linguagem do corpo e sua interação com o espaço. O seu objetivo principal era o de oferecer aos participantes uma plataforma aberta ao intercâmbio de experiências artísticas, para fomentar a criação de uma rede de artistas de diferentes áreas mas com o interessa comum da arte como veículo de comunicação e transformação pessoal e social.
A Usina da Dança apresentou a coreografia “Mova-me”, um trabalho orientado pela professora de dança Vivian Vinha, interpretado pelos alunos Caio Sousa e Júlio Soares e coordenados por Valéria Pazeto.

Inicialmente agendada para duas apresentações na programação do festival, a Usina da Dança ampliou sua participação no evento, dançando espaços abertos, prontos para serem ocupados para um público interessado em consumir arte. Pais levaram seus filhos para verem dança contemporânea. Foram, ao todo, seis apresentações entre a Plaça Pour de La Figuera, Convent Sant Agustí, Plaça Sant Augustí Vell, Pou de la Figuera e Sala Caleidoscopi.
Para os alunos da Usina da Dança, a participação no Festival foi uma oportunidade de expandir o olhar sobre a dança, suas várias formas e variações e a inexistência de limite para a obra artísticas.
Apesar de contar com poucos patrocinadores e o apoio da prefeitura local, a terceira edição trouxe uma coletânea de diferentes culturas, e sinceridade artística,  concretizando a interrelação entre diferentes artes, culturas e pessoas em um espaço sócio urbano, “que mesmo parecendo distantes do nosso mundo, nos tocam”, sintetiza Valéria.
Os grupos de dança simplesmente dançaram. Tiveram o desafio de terem de se adaptar a cada espaço novo sem tempo de ensaio, o que foi muito mais interessante pois como artistas precisam ter a capacidade de improvisação para decisões rápidas, e isso traz um amadurecimento enorme.
Em quatro dias a delegação da Usina da Dança entendeu, viveu intensamente a vida de lá e a dança de todos. É possível dizer que foi um espaço para o aprendizado, a prática, as trocas entre pessoas incríveis em uma cidade que inspira a arte. “Voltamos de lá revigorados, e prontos para viver ainda mais intensamente a dança.”, destacou a coordenadora artística da Usina da Dança, Valéria Pazeto.

Palestra

A coordenadora artística Valéria Pazeto fez uma apresentação do trabalho realizado pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, no dia 27 de abril, na Sala Caleidoscopi, no Convent Sant Agostí. A palestra abordou o tema “Modelo de Transformação Social Através da Dança”. “Foi um momento muito especial, pois foi um espaço de troca acima de tudo. As pessoas ficaram encantadas com o trabalho, até se emocionaram. Surgiu daí uma roda de conversa muito interessante sobre a dança, que nela não há fórmulas certinhas, cada estilo em sua caixinha, mas sim que essas caixinhas se misturam. Bruna Alves de Portugal também compartilhou seu trabalho, que se assemelha muito com o do IORM. Na plateia, bailarinos e companhias de dança de Costa Rica, Angola e Reino Unido apenas assistiram.
“Por tudo que foi sentido e vivenciado fica o agradecimento pela oportunidade desta viagem. Foram dias inesquecíveis, que inspiraram ainda mais a vontade pela dança. Descobrir que juntos somos mais forte, que a diversidade é linda, que em tudo há dança, que tudo é dança.”



26 de abril - Convent de Sant Agusti
Coreografia: MOVA-ME
USINA DA DANCA

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Oficina de Circo com os Alunos da Usina da Dança de Orlândia - SP








quarta-feira, 16 de abril de 2014

Oficina de Circo com os Alunos da Usina da Dança de Guaíra - SP











domingo, 30 de março de 2014

Análise do Filme O Último Bailarino de Mao

 INTRODUÇÃO

O filme do cineasta Bruce Beresford é baseado numa história real, visto que o longa é a adaptação do best seller autobiográfico de Li Cunxin Adeus China: O Último Bailarino de Mao, de Li Cunxin. Esse drama narra a difícil vida de um jovem chinês que foi escolhido pelo governo comunista de Mao para ser um bailarino de nível, fazendo parte da Academia da Madame Mao. Contudo, quando Cunxin é indicado para uma bolsa nos EUA e entra em contato com a cultura ocidental capitalista, ele passa a questionar os valores e estilo de vida de sua terra natal. 


DESENVOLVIMENTO
O início do filme ocorre em 1979 com o personagem central chegando aos Estados Unidos para estudar na Companhia Houston Ballet, do Texas. Cunxin fica maravilhado e estarrecido com a paisagem urbana da América. No caminho do aeroporto para a casa do coreógrafo, ele admira os arranha-céus e lojas da cidade que se opõem a familiar paisagem rural da China. Na sequência, flashbacks o levam à província rural de Qingdao, onde ele vivia em condições de subsistência ao lado dos muitos irmãos e dos pais. Em uma das cenas mais comoventes do filme, o pai de Cunxin deixa de comer para que os seus filhos possam saciar a fome.
Aos 11 anos, sua vida muda para sempre quando é selecionado por um grupo de inspetores do governo para ir a Pequim e torna-se um bailarino na Academia Madame Mao. Porém isso não ocorre de forma simples, visto que os inspetores do governo avaliam todos os alunos de sua sala e informam a professora que não encontraram nenhum garoto a altura de ser enviado a Pequim. Eles já estavam de saída quando a jovem professora pede licença a um deles e chama-lhe a atenção para Cunxin, de modo que os inspetores possam avaliá-lo melhor. Assim, por meio do auxílio da sua jovem professora, ele é enviado para um árduo treinamento para se tornar um bailarino de elite. 
O filme retrata muito bem a difícil adaptação, longe dos pais e fadado a enfrentar uma dura rotina de aulas que incluem aulas de ballet, aulas de ginástica e aulas de política comunista. Mesmo o choro noturno de saudades é proibido sob ameaça de retaliação.
Em sua formação como bailarino, ele sofre as influências dos três tipos de aula, porém cada uma traz uma parte de sua formação enquanto ser que repercutirá para sempre na pessoa que ele se tornou. As aulas de Política Comunista se reduziam a uma espécie de adaptação ao regime de Mao Tse Tung, por meio da qual os alunos eram fortemente advertidos sobre  os perigos do capitalismo. Em um dado momento, a professora explica sobre o estágio no qual a China se encontra no desenvolvimento do sistema comunista, dizendo ser este o primeiro estágio. Então, um aluno pergunta a respeito de como seria o último estágio, sendo-lhe respondido que nessa última fase, a sociedade não teria classes. Cria-se uma verdadeira oposição entre a China-comunista e o Ocidente-capitalista, despertando a curiosidade acerca dos outros países, de forma que outro aluno pergunta como seria um país capitalista, quando os guardas e inspetores mentem dizendo que é um lugar horrível onde não há luz solar. Cunxim, então conclui que o ocidente deve realmente ser horrível.
As aulas de condicionamento são um cenário constrangedor para Cunxim, visto que frequentemente ele é humilhado devido a sua falta de força. Ele sofre muito por estar abaixo das expectativas do professor e da média de sua turma. Em um dado momento muito dramático, o professor passa da medida com ele, ofendendo-o moralmente, quando ele não consegue levantar-se sem a ajuda das mãos após abrir um espacate de zero grau no chão. Esse é um momento importante do filme, quando o personagem principal reage, embora timidamente,  recusando a aceitar a designação de “cretino” por não ter tido uma boa performance na execução do exercício.
Cunxim questiona o professor, que lhe manda provar o contrario dizendo “Se você não é um cretino, mostre-me sua força”. Em uma atitude desesperada, ele busca fazer exercícios depois do horário de recolhimento. Está treinando de forma descoordenada e sem técnica, quando é surpreendido pelo professor Chan, o querido professor do ballet, alguém que parece ter um filtro critico e profundo em meio à alienação produzida pela ditadura de Mao.
O professor Chan o adverte acerca do risco de se lesionar, ensina-lhe um técnica para executar os movimentos com mais facilidade e recomenda que para conquistar a leveza, ele deve antes se tornar forte. Cunxim passa a treinar com pesos extras e de uma forma mais intensa. Logo ele se torna realmente bom e passa a se destacar.
Em um outro momento importante da história, Cunxim ganha uma posição de destaque em uma coreografia apresentada a madame Mao. A coreografia é executada com esmero e perfeição, mas não satisfaz o ideal comunista, visto que a alta cúpula quer que o ballet seja mais um dos muitos veículos de propaganda política. Dessa forma, as coreografias teriam que ter como temática a Revolução Comunista, na sala onde essa nova orientação é decidida, figuram quadros de Marx, Eagles, Stalin, Lenin e Mao Tse Tung, como um plano de fundo para o Ballet Chinês.
Há uma discussão acirrada antes da decisão, na qual o professor Chan se posiciona de forma contraria a veiculação do comunismo no ballet, chegando a afirmar que o corpo do bailarino não suportaria duas orientações tão diferentes: a fluidez do ballet clássico francês em contrapartida à rigidez da causa comunista. Contudo, prevalece o ideal comunista e logo assistimos uma coreografia que retrata a Revolução Comunista e o Exercito Popular Chinês. Durante a apresentação o professor Chan verte lágrimas de pesar e angustia de ver o ballet convertido em instrumento de propaganda politica. O professor se afasta do ballet, mas antes se despede de Cunxim, dando-lhe um presente.
Anos se passam e a academia de ballet da madame Mao, recebe a academia de ballet de Houston, do Texas, com seu coreografo, diretora, primeira bailarina e primeiro bailarino para treinar junto com os chineses. Quando o coreografo americano observou os bailarinos chineses concluiu que eles estavam muito mais próximos a ginastas que a bailarinos. Porém, o físico e a técnica de Cunxim se destacam.
Os americanos pedem que o melhor bailarino vá para os Estados Unidos como bolsista, porém os inspetores demoram em decidir qual o mais apropriado, visto que além de precisarem escolher um excelente bailarino, também preocupam-se em selecionar  alguém que não ceda as tentações do capitalismo. O professor de ginástica, que antes havia criado complicações, agora indica Cunxim dizendo: “Se procuram coragem e determinação, não podem dispensar Cunxim”. Assim começa mais um ciclo de iniciações e oportunidades para o personagem.
Chegando aos Estados Unidos, aos poucos Cunxim passa a se dobrar frente as vantagens e atrativos do ocidente capitalista. Ele descobre que ao contrario das trevas anunciadas, nas aulas de politica comunista, havia muita fartura, divertimento e liberdade, claro para quem tivesse o dinheiro necessário para usufruir de tudo isso.
Paulatinamente, Cunxim vai se envolvendo de forma irreversível com seu novo habitat. Ele passa a frequentar danceterias, faz amigos e se envolve com uma bailarina em reabilitação física. Ao final da temporada, ele é avisado pelo cônsul chinês que deve retornar à China, mas ao saber disso resolve se casar com sua namorada americana e deserta, dando inicio a uma verdadeira crise diplomática que é resolvida após muito alarde, com a presença da imprensa e com auxílio de um advogado especializado em imigração.
Cunxim permanece na América, mas fica proibido de retornar à China e impedido de entrar em contato com sua família. Ele passa a sofrer de arrependimento e questionamentos morais por sua decisão, tendo preocupações recorrentes com seus pais que só tornará a encontrar muitos anos depois. Ao ficar na América, aceita a vaga de solista do ballet de Houston, tornando-se um bailarino de renome internacional. Apenas muitos anos depois é lhe permitido visitar a China, o que faz acompanhado da segunda esposa.

  CONCLUSÃO

Este filme é de grande interesse para estudiosos de temáticas que envolvam a corporalidade, sendo a licenciatura em educação física uma dessas áreas. O filme enriquece nossa visão de mundo, já que nos mostra como diferentes culturas lidam com o corpo. Além disso, podemos observar como o corpo é passivo de ser produtor e depositório de conteúdos socioculturais. Temos oportunidades de questionar muitas coisas, tais como a forma de se escolher um individual apto para determinada técnica corporal mediante seu biótipo. Em que grau a aptidão física é decisiva para um atleta ou bailarino de nível. Por meio do filme, podemos pensar acerca dos procedimentos típicos de uma abordagem desenvolvimentista, tão questionada pela tradição humanística que orienta a Educação Física por meio das diretrizes do MEC.
Podemos refletir também sobre o rigor necessário e aceitável para produzir um atleta ou artista de nível competitivo. Além disso, o filme nos permite analisar intervenções e orientações pedagógicas diferentes: por um lado, os regimes políticos totalitaristas manejam os indivíduos e seus corpos como se esses fossem propriedades do Estado; por outro, o esporte e a arte tornaram-se um produto comercializável no ocidente.
Enfim, o filme é uma obra de arte que traz com profundidade e delicadeza temas de interesse técnico e humanístico para a Educação Física. Sua principal mensagem é que “para voar é necessário ser livre”, como diz um dos personagens. Cunxim sentia necessidade de liberdade política e de escolha para poder exercer sua arte com fluidez e perfeição. Embora tenha tido o início de sua carreira como resultante de uma abordagem tecnicista e desenvolvimentista, fruto de um regime totalitário, ele preferiu um estilo de vida e dança mais livre de amarras, porém com o mesmo nível de cobrança técnica.

 
Informações Técnicas
Título no Brasil: O Último Dançarino de Mao
Título Original: Mao's Last Dancer
País de Origem: Austrália
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 117 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 09/12/2011

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

APOSTILA DE JAZZ DANCE


APOSTILA DE JAZZ DANCE





Elementos do Jazz Dance



O Jazz é uma forma de expressão pessoal criada e sustentada pelo improviso. Na sua origem a Dança Jazz tem raízes essencialmente populares. Com uma evolução inicial paralela à da música Jazz, surgiu nos E.U.A no final do século passado. Pode-se afirmar, inclusive,  que nasceu diretamente da cultura negra .
      No início, nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde. As danças tradicionais dos senhores brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros os imitavam para ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura européia, e misturando um pouco com as danças que conheciam, utilizando instrumentos de sua cultura. Dessa forma, surgiu o jazz,  que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.
      Em 1740, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições (revoltas) dos negros. Assim, para executar suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateados, e o banjo. Mais uma vez, a dança dos negros dava um salto, aproximando ainda mais com o jazz que conhecemos atualmente.
     No início deste século, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de "mista", tomou conta dos palcos da Broadway, se transformando na conhecida comédia musical que, por sua vez, é o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz.
      Modern Jazz Dance, Soul Jazz, Rock Jazz,Lyrico Jazz, Disco Jazz, Free Style e Jazz Dance, são algumas das designações que hoje em dia vão sendo utilizadas para denominar os numerosos aspectos de que se reveste esta forma de expressão artística. No Brasil além destas designações, a generalização, tem sido freqüentemente exagerada a ponto de considerar determinadas formas de ginástica ou atividade física, englobadas no mesmo termo. 
Movimentações Técnicas Utilizadas na Dança Jazz
A Dança Jazz, assim como as demais modalidades de dança utiliza-se de alguns elementos, e ou fundamentos da dança, como: transferência, locomoções, giros, saltos e quedas. (GARCIA; HASS;2003)

     Jack Cole, é por alguns considerado o pai da dança Jazz, foi um dos primeiros a interagir  fundamentos da Dança Moderna e sua técnica de isolamento das partes do corpo. Sua técnica viria a influenciar toda uma geração como Matt Mattox, entre outros.
     O jazz tem certas características marcantes, incluindo a isolação, uma explosão de energia que se irradia dos quadris e um ritmo pulsante que dá o balanço certo e a qualidade do movimento. O comentário artístico e crítico, entretanto, geralmente acha o jazz uma dança de pouco valor coreográfico, por ser uma mistura de vários estilos pessoais derivados de um processo de improvisação, que organizados formam uma coreografia.
     As diferentes técnicas do Jazz, tem demonstrado que muitos princípios foram herdados do Ballet Clássico e da Dança Moderna, e alguns professores tem divulgado e desenvolvido seus métodos de fundamentação técnica para a formação do bailarino cada vez mais ecléticos. Poucos sabem qual será o futuro e suas novas influências, mas o que se pode afirmar é que até hoje, o Jazz tem sido uma das formas mais importantes da expressão artística. 


Prevenção sobre Alongamentos
          Alongamentos são os movimentos feitos para alongar os músculos. São muito importantes para pessoas que fazem exercícios e fundamentais para os bailarinos que precisam de flexibilidade e leveza. São movimentos fácil execução, mas quando feitos de forma incorreta, pode-se machucar a musculatura,ligamentos e articulações, por isso é importante a orientação do professor.
Para alongar não é preciso forçar bruscamente os limites, é necessário que se pratique devagar, especialmente no início, começar de leve e repetir todas as aulas para entrar em forma.
Afastamento das pernas e alongamentos mais difíceis devem ser feitos com o corpo aquecido (em atividade física), no meio ou no final das aulas, nunca no começo, para evitar distensões musculares.
Uma distensão ou estiramento muscular, caracteriza-se por um rompimento parcial ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de um esforço extremo realizado pelo músculo em questão.


Benefícios do alongamento
 -  Aumento da temperatura; ativa a circulação;
 -  Reduz o risco de entorse articular ou lesão muscular;
—-  Reduz a tensão muscular; relaxa a musculatura;
—-  Torna o músculo mais forte e resistente;
 -  Benefícios para a coordenação, pois os movimentos tornam-se mais soltos e fáceis;
—-  Facilita atividades como: corrida, dança, tênis, natação, ciclismo, na medida em que prepara o corpo para a atividade. Fazer alongamentos nessas situações é como sinalizar para os músculos que estão prestes a ser utilizados;
  - Desenvolve a consciência corporal. Melhorando a postura, conforme alonga, as várias partes do seu corpo, você as focaliza e entra em contato com as mesmas. Você -aprende a conhecer-se;
  - Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais, de modo que isto aconteça de forma espontânea;
—-  Aumento da eficiência mecânica por permitir a realização dos gestos esportivos em faixas além do limite máximo onde a resistência ao gesto é maior;
 - Permite a realização de gestos e movimentos que sem alongamento seriam simplesmente impossíveis;
  -  Diminui de riscos de lesões e distensões, apesar de não confirmado experimentalmente;
 -  Proporciona condições para melhoria da agilidade, força e velocidade, reduzindo a danos físicos associado com a idade;
- —  Aumenta o relaxamento muscular;

Atenção!
Para evitar aquelas dores que incomodam,nos músculos depois da aula, sempre se aqueça o máximo possível antes desta.
   Não pense em alongar-se bastante! Nunca extrapole seus limites, pois a aula ainda vai começar, ou seja, você tem muito o que se alongar ainda... Senão, isso poderá resultar problemas futuros.

Se você tiver sofrido algum problema físico, ter feito cirurgia nas articulações e
músculos, é bom consultar um médico antes de começar um programa de exercícios ou alongamento.

APOSTILA DE BALLET CLÁSSICO

APOSTILA DE BALLET CLÁSSICO





 

A DANÇA

INTRODUÇÃO:
A dança pode ser considerada a primeira manifestação do emocional humano e como qualquer manifestação cultural, dependendo de sua origem, usa linguagens diferentes. Assim como a folclórica relata exclusivamente a realidade de uma comunidade, outras como o Ballet Clássico e as danças modernas não conhecem fronteiras, são universais. Não se deve esquecer, contudo, que a dança dos camponeses da Europa foi o alicerce sobre o qual toda dança hoje, contemporânea, portanto está baseada.

A DANÇA
 
 A dança é a arte do movimento e da expressão, onde a estética e a musicalidade prevalecem.
Na sua forma elementar, a dança é a necessidade natural e instintiva do homem de exaurir, pela movimentação, um estado emocional.
De um improviso desordenado a uma forma disciplinada, a dança acompanhou a evolução do homem, aperfeiçoando-se à medida que ele se civilizava.
A dança – ciência ou arte – apresenta-se como o entendimento completo das possibilidades físicas do corpo humano, que permite exteriorizar um estado emocional latente (oculto, subentendido) pelo jogo de músculos, segundo as leis naturais do ritmo e da estética, que quer dizer “o sentimento da beleza na natureza, nos objetos e nas artes”. Sendo o corpo humano o instrumento da arte e da dança, é necessário discipliná-lo e desenvolvê-lo a fim de que atinja, por meio de movimentos harmônicos e coordenados, toda a plasticidade, pureza de linhas e expressão possíveis. Se o sentido da estética é indispensável a dança, a musicalidade e o ritmo são fundamentais.  
É impossível dançar sem musicalidade e ritmo. Estes dois sentimentos atraem fortemente a criança que deseja estudar balé.
De um modo geral, a pratica da dança permite desenvolver e enriquecer as qualidades do homem no seu físico, na sua mente e na sua psique (a alma). A beleza corporal, a visão, a precisão, a coordenação, a flexibilidade, a tenacidade, a imaginação e a expressão são a essência do ensino da dança.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO BALLET CLÁSSICO

O Ballet clássico é o desenvolvimento e a transformação da dança primitiva, que baseava-se no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes.
A historia do ballet começou a 500 anos atrás na Itália. Nessa época os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetáculos de poesia, musica mímica e dança. Esses divertimentos apresentados pelos cortesãos eram famosos por seus ricos trajes e cenários muitas vezes desenhados por artistas célebres como Leonardo da Vinci. O primeiro ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque de Milão com Isabel de Árgon. Os ballets da corte possuíam graciosos movimentos de cabeça, braços e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e pés, estes dificultados pelo vestuário feito com material e ornamentos pesados.
Era importante que os membros da corte dançassem bem e, por isso, surgiram os professores de dança que viajavam por vários lugares ensinando danças para todas as ocasiões como: casamentos, vitórias em guerra, alianças políticas, etc.
Quando a italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II e se tornou rainha da frança, introduziu esse tipo de espetáculo na corte francesa, com grande sucesso.
O mais belo e famoso espetáculo oferecido na corte desses reis foi o “Ballet Cômico da Rainha”, em 1581, para celebrar o casamento da irmã de Catarina. Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que a rainha fosse invejada por todas as outras casas reais européias, além de ter uma grande influencia na formação de outros conjuntos de dança em todo o mundo.
O Ballet tornou-se uma regularidade na corte francesa que cada vez mais o aprimorava em ocasiões especiais, combinando dança com música, canções e poesia e atinge ao auge de sua popularidade quase 100 anos mais tarde através do rei Luiz XIV.
Luis XIV, rei com 5 anos de idade, amava a dança e tornou-se um grande bailarino e com 12 anos dançou pela primeira vez, no ballet da corte. A partir daí tomou parte em vários outros ballets aparecendo como um deus ou alguma outra figura poderosa. Seu titulo “Rei do Sol”, vem do triunfante espetáculo que durou mais de 12 horas. Este rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia Real de Música e 8 anos mais tarde, a Escola Nacional de Ballet. O professor Pierre Beauchamp, foi quem criou as 5 posições dos pés, que se tornaram a base de todo aprendizado acadêmico do ballet clássico. A dança se tornou mais que um passatempo da corte, se tornou uma profissão e os espetáculos de ballet foram transferidos dos salões para teatros.
Em princípios, todos os bailarinos eram homens, que também faziam os papeis femininos, mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos complicados figurinos.
Uma das mais famosas bailarinas foi Marie Camargo, que causou sensação por encurtar sua saia, calçar sapatos leves e assim poder saltar e mostrar os passos executados. Com o desenvolvimento da técnica da dança e dos espetáculos profissionais, houve necessidade do ballet encontrar, por ele próprio, uma forma expressiva, verdadeira, ou seja, dar um significado aos movimentos da dança. Assim no final do século XVIII, um movimento liderado por Jean-Georgios Noverre, inaugurou o “Ballet de Ação”, isto é, a dança passou a ter uma narrativa, que apresentava um enredo e personagens reais, modificando totalmente a forma do Ballet de até então.

UMA DIFERENÇA QUE PRECISA SER EXPLICADA

É muito difícil explicar a diferença entre dança clássica e balé.
A dança clássica baseia-se nas cinco posições dos pés, criadas, originalmente, no séc. XVII, por Pierre Beauchamps. São posições de base que permite ao bailarino movimentar-se em qualquer sentido. São essas posições que lhe dão a segurança e a estabilidade necessárias para dançar. E foi a partir dessas posições que foram criados os passos, muitos deles inspirados em danças regionais e folclóricas.
Por muito tempo dança clássica e balé clássico foram sinônimos. Mas com o aparecimento de novas concepções coreográficas, o balé dividiu-se em balé clássico e balé moderno.
O balé clássico continuou a ser sinônimo de dança clássica. O balé moderno é baseado em novas concepções coreográficas e usa todos os princípios e figuras do balé clássico, transformando e modernizando essas figuras, estilizando movimentos basicamente clássicos.
Em resumo, o balé moderno ou contemporâneo é uma concepção puramente coreográfica, derivada do balé clássico.
Para dançar o balé moderno, é necessário saber o clássico



CONCEPÇÕES BÁSICAS DO BALÉ

DOS PÉS:
O balé foi  baseado na concepção que ao virar os pés e as pernas para os lados externos do corpo, isto é, para fora, não somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentação, como também maior beleza de linhas.
En dehors significa para fora, e é um movimento adquirido lentamente sem ser forçado.
Portanto, em Balé, o principio básico mais importante é o de aprender a virar as pernas para os lados, com as coxas acompanhando as pontas dos pés. É importante adquirir a facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa até os pés, sem ajuda dos quadris e do corpo. As nádegas, porem, devem ser apertadas ao máximo para ajudar a virar o interior das coxas.

En dehors = para fora, significa também a direção em que se movimenta a perna da frente par trás e ainda a direção em que o corpo gira. (na mesma direção das agulhas de um relógio).


AS POSIÇÕES DOS PÉS
1ª POSIÇÃO: FIGURA 1
Calcanhar com calcanhar formando uma linha reta de 180 , joelhos esticados. Cuidar para não deixar os pés caírem para frente.
2ª POSIÇÃO: FIGURA 2
Separam-se as pernas na direção  da primeira posição, numa distancia calculada de um pé e meio entre os dois calcanhares, joelhos bem estendido. 

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3ª POSIÇÃO: FIGURA 1 
O Calcanhar de uma das pernas vem de encontro ao meio do outro pé, joelhos bem estendidos e pés para fora.


4ª POSIÇÃO CROISÉ: FIGURA 2 
Os pés são paralelamente separados, com uma distancia de um pé entre os dois, o calcanhar frente a ponta do outro pé, na altura da primeira junta do Halux, (dedo grande). Joelhos bem estendidos. E a posição mais difícil de ser bem executada e só deve ser feita por alunos com um certo adiantamento.

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4ª POSIÇÃO OUVERT (ou effacée)  FIGURA 1
Os pés são paralelamente separados pela distancia de um pé entre os dois, calcanhar frente a calcanhar. Joelhos bem estendido.


5ª POSIÇÃO: FIGURA 2
Pé paralelo a outro. Calcanhar de um pé frente a ponta do outro pé, na altura do dedo grande (halux).

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 DAS MÃOS
A – posição para principiantes, a cuidar principalmente na barra.
O polegar encosta no dedo ,médio e o anular acompanha o dedo médio. 

B – mais tarde já não é preciso encostar, basta esconder naturalmente o polegar, sem forçá-lo para dentro.

C - a palma da mão deve sempre estar virada para dentro ou para baixo. Nunca para fora  ou para cima, salvo em coreografias especiais.

D – posição da mão no arabesque.

E – posição errada.

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DOS BRAÇOS

Os braços são fatores importantíssimos no balé, eles devem ser a moldura que completa o quadro de figuras dançantes, valem pela detalhe, pelo acabamento, pela qualidade da obra de arte e completam seu valor.

POSIÇÕES DOS BRAÇOS SISTEMA RAD (Royal Academy of Dance)

BRÁS BAS – posição de descanso ou preparação, braços redondos, ombros baixos, e palmas para dentro. Cuidar de não encostar as mãos nas coxas e deixar um espaço entre os braços e o corpo.

FIGURA (A): Brás Bas Para preparação de alguns passos mãos mais separadas.
FIGURA (B): Brás Bas Usado em PORT DE BRAS mãos nais juntas.

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1ª POSIÇÃO:
As mãos devem estar na altura do estomago e ombros sempre baixos.
2ª POSIÇÃO:
A 2ª posição baixa é usada para pequenos passos com glissade, assemblée e petits echappé.
Os braços na 2 posição estão sempre a frente do corpo.


Figura Completa: 2ª posição normal e em pontilhado, a 2ª posição baixa

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3ª POSIÇÃO:
 É a fusão da 1ª com a 2ª posição.

3ª posição em "oposição", isto é, o braço dobrado, oposto à perna da frente

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4ª POSIÇÃO:
É a fusão da 2ª com a 5ª.

4ª posição em "oposição", Braço levantado oposto à perna da frente.

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5ª POSIÇÃO:
Não colocar os braços muito para trás, pois é necessário que se veja as mãos somente com o levantar dos olhos sem mexer a cabeça. Cuidar para não levantar os ombros.


(É a fusão da 2ª com a 5ª posição)

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O CORPO NA BARRA

A postura do corpo na barra é a base da estabilidade de um bailarina. O corpo deve estar reto e natural, com o peso bem distribuído entre as pernas e pés. Quando um pé estiver com o calcanhar fora do chão, o peso do corpo deverá estar totalmente em cima da perna de sustentação, e distribuído igualmente em toda a superfície do pé. (perna de base)
O pé que esta no chão não deverá jamais cair para frente.
O corpo na barra não deve cair, nem para frente, nem para trás, e o aluno deve poder levantar a mão que segura a barra sem cair, permanecendo no seu prumo de equilíbrio.
A base deste equilíbrio é a espinha dorsal.


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DO CORPO E DAS PERNAS
Uma bailarina deve se considerar o centro de um quadrado imaginário. Deste centro se irradiam as oito linhas que indicam a sua posição perante o palco.


ÉPAULEMENT

ÉPAULE quer dizer ombro.
Épaulemnt é o primeiro sentimento de harmonia e beleza que o aluno principiante sente na dança clássica.
Primeiramente o aluno faz seus exercícios de frente para o professor até que tenha controle do seu corpo.
Porteriormente se introduzem  certos detalhes que darão um primeiro sentido de arte na dança.
O primeiro detalhe é o épaulement.

Concepções de CROISÉ  EFFACÉ

As direções do corpo são:
1 – En face

2 – Croisé

3 – Effacé ou Ouvert

4 – Écarté

As direções das pernas são:
1 – Devant = frente

2 – De cote = lado

3 – Derriére = atrás


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FUNÇÕES DOS EXERCÍCIOS
O trabalho de classe, após um aquecimento sempre inicia-se na barra. Este trabalho de preparação para o centro é consciencioso.
Na barra, o trabalho desenvolve-se como atividade muscular especifica através da execução dos exercícios localizados numa ordenação estável e coordenada, trabalhando o corpo de forma global, sincronizada e harmoniosa. Isto ocorre como preparação de colocação e postura do corpo, definindo o equilíbrio e sustentação do eixo anatômico, desenvolvendo também o trabalho de alongamento, flexibilidade, tônus e fortalecimento muscular, dando clareza, consciência, embasamento e rapidez dos movimentos. Estes requisitos são solicitados necessariamente para o desenvolvimento posterior da atividade no centro.

ORDENAÇÃO DOS EXERCÍCIOS NA BARRA

1 – Battement Tendu 1 posição

2 – Demi-plié e grand-plié

3 – Battement tendu 3 ou 5 posição

4 – Battement jeté

5 – Battement fondu

6 – Rond de jambé

7 – Battement frappé

8 – Petit battement sur Le cou de pied

9 – Adágio

10 – Rond de jambe en`lair

11 – Grand battement

12 – Alongamento e extensão na barra.

FUNÇÕES DOS EXERCÍCIOS.

DEMI-PLIÉ: meia flexão dos joelhos.
Flexão de joelho onde se deve fazer força no músculo da coxa para não deixar o joelho cair para frente, forçando ao máximo o tendão do calcanhar e mantendo este totalmente apoiado no chão, sem perder contato.

GRAND-PLIÉ: grande flexão dos joelhos.
Total flexão de joelhos, obrigando a perder o contato do calcanhar com o chão, ficando o pé na meia ponta.
O grand-plié começa com o demi-plié, estes são de grande importância para virar as pernas en dehors, a partir dos quadris e interior das coxas. Também aumenta a força das pernas, pois para executar corretamente o grand-plié é necessário descer e subir com  a força das coxas e nunca com a do corpo (que deve permanecer reto) ou das costas (que devem estar bem presas e aprumadas), o estomago deve estar pra dentro.
Deve-se cuidar muito para que os joelhos flexionem sempre na direção da ponta dos pés, forçando a abertura da parte interna das coxas, apertando as nádegas e mantendo o corpo e as costas retas. O grand-plié não deve ser executado de maneira brusca.

BATTEMENT TENDUE: batidas esticadas.
É a base de toda a técnica, pois faz trabalhar todos os músculos e ligamentos da perna.
A perna deve ir ao degagé o mais longe possível, sem alterar a posição dos quadris. A distância máxima no degagé é individual e depende do comprimento da perna. O peso do corpo deve estar na perna de base (sustentação) e o aluno ao tirar a perna do degagé do chão e a mão da barra deve permanecer imóvel num perfeito equilíbrio.
O aluno não deve apoiar a ponta do pé (forçar ou descansar), quando fizer o degagé. A perna de sustentação deverá estar alongada ao máximo e as nádegas contraídas.

BATTEMENT JETÉ ou BATTEMENT GLISSÉ:
JETÉ (atirar, lançar)
GLISSÉ (escorregar, arrastar)
Battement tendus jetés – ou glissés – são iguais a battemet tendus simples. Apenas a perna que trabalha, em vez de fazer degagé no chão, levanta a uma altura aproximada de 6 a 10cm do chão cada vez e retorna a posição inicial.
Para executar o battement tendu jeté, o aluno deve arrastar fortemente o pé no chão cada vez que a perna sai, havendo, portanto, um melhor trabalho do pé, o qual deve ser esticado ao máximo, assim como o músculo da coxa e a perna toda. Ao voltar à quinta posição, o pé deve relaxar. O movimento do jeté deve ser preciso e seco e não se deve levantar o quadril.

BATTEMENT FONDU
É um exercício no qual os dois joelhos flexionam e estendem ao mesmo tempo, sendo que a perna do chão sustenta o peso do corpo e a outra dobra a altura do cou-de-pied e estende a frente, ao lado e atrás, em degagé no chão ou no ar a 45 ou 90 graus.
Battement fondu é a base do desnvolvimento do ballon, este é a elasticidade indispensável para aumentar a altura e dar beleza aos saltos. Portanto é o mecanismo do pulo e dos saltos, quando estes forem executados por uma perna só ou terminarem numa perna só.

ROND JAMBÉ – voltas ou círculos da perna .
Existem dois tipos de ronds de jambe: par terre e en Lair.

PAR TERRE: é um exercício circular feito para soltar a perna do quadril de from que ele possa trabalhar para frente, ao lado e atrás independentemente, adqirindo assim uma liberdade indispensável para a técnica da dança e do equilíbrio. A perna se movimenta em todas as direções.

EN LAIR: além de exigir total independência da coxa em relação ao quadril, exige também total liberdade e independência da parte da perna que vai do joelho a ponta do pé, que deve fazer movimento semi-circulante, sem mexer a coxa.

Os ronds jambe podem ser en dehors e en dedans.

BATTEMENT FRAPPÉ: batido.


Exercício muito importante para o trabalho dos pés, das pontas e para adquirir movimentos rápidos e precisos, indispensáveis ao que se chama “ataque” nos movimentos de técnica perfeita, é o exercício que da rapidez às pernas e agilidade aos pés, ao ser executado, deve mostrar a tensão dos músculos da coxa, panturrilha e colo de pé.


PETTI BATTEMENT SUR LE COU-DE-PIED: pequena batida sobre o peito do pé.
Exercício para dar liberdade a articulação dos joelhos. É o principal exercício de preparação para a rapidez, consciência e clareza nas batidas necessárias para bateria, onde a partir de um salto o bailarino ainda no ar deve rapidamente abrir e cruzar as pernas, trocando nas batidas a posição dos pés (pernas e pés completamente estendidos).

ADÁGIO: lento
A proposta deste exercício é desenvolver a capacidade e controle de sustentação das posições, o alongamento constante o equilíbrio a estética e coordenação harmoniosa das linhas do corpo, a extensão e elevação das pernas permitindo ao bailarino a execução clara e precisa dos movimentos.

GRAND-BATTEMENT: grande battement
Exercício que tem o mesmo princípio do battement tendu, porem a perna continua e se eleva a uma altura de 90 graus, ou mais.  O importante na execução deste movimento é a facilidade e a leveza que a perna deve ter ao subir, sem mexer o resto do corpo, completamente independente em seu esforço. Inicia-se a uma altura de 45 graus, até que o controle total do movimento permita ao aluno elevar a perna a 90 graus.

ALONGAMENTO E EXTENSÃO NA BARRA.
O exercício de alongamento e extensão tem como função desenvolver os músculos e tendões tornando-os longos e fortes, o que auxilia no aumento da capacidade de flexibilidade articular e assim, mantém um trabalho constante de preparação e condicionamento físico para as aptidões necessárias para o trabalho de um bailarino.